Curioso fenómeno do mercado cinematográfico em cenário de pandemia: após várias décadas [convém sublinhar: décadas] de formatação de um público maioritário orientado apenas [outra vez: apenas] para filmes de super-heróis e afins, alguns responsáveis pelas salas de cinema vêm chorar lágrimas de crocodilo, lembrando o valor insubstituível da experiência de um filme numa sala escura com um grande ecrã. Celebremos, por isso, o ecumenismo católico: até mesmo os crocodilos têm direito a ter razão.