Lentamente, vai-se insinuando uma inquietação em que o emocional e o ideológico coexistem como as duas metades de um rosto. A saber: há um pensamento pandémico sobre a pandemia, cada vez mais forte, mesmo tendo em conta que os números de infectados e falecimentos são muito baixos. O que leva a supor que se consolidou um novo sistema de percepção do mundo — já não se vive, somos apenas contorcionistas da arte de evitar a morte.
O que, enfim, nos devolve uma interrogação tabu: de onde vêm as ideias?
O que, enfim, nos devolve uma interrogação tabu: de onde vêm as ideias?