O campeonato recomeça e os quatro da frente não conseguem melhor que dois empates e duas derrotas. Dir-se-ia que, jornalisticamente, valeria a pena referir que a velha clivagem entre equipas "grandes" e "pequenas" já não funciona do mesmo modo. E também que, em tempos das mais descabeladas considerações moralistas inspiradas pelo futebol, talvez fosse interessante sugerir que esses resultados mais ou menos imprevisíveis valorizam o próprio futebol, enriquecem a competição, intensificam o prazer do espectáculo. Mas não. O que ganha foro de grande acontecimento é o facto de um presidente de um dos clubes ter ido à cabina "arrasar" os jogadores... Eis um sintomático conceito de educação — no futebol e no jornalismo.