Há qualquer coisa de perturbante no facto de, agora, em cenário de pandemia, os políticos surgirem como esforçados pedagogos sociais. Só podemos saudar o seu empenho e o valor inestimável da sua missão. Mas tudo se passa também como se estivessem a reconquistar um estatuto que, com o passar dos anos, deixaram que fosse transferido para as estrelas mediáticas. Como se, enfim, começassem, não apenas a utilizar, mas também a pensar o poder da paisagem televisiva.
Que sociedade vai sair de tudo isto? Aliás, que televisão social pode sair de tudo isto?