Instala-se alguma discussão, agitada e efémera, na sequência das comemorações do 1º de Maio. Por analogia ou contraste, a discussão envolve também as celebrações religiosas que os católicos podem ou não podem promover. Mesmo com pandemia, continuamos a viver numa sociedade em que as encenações colectivas são dirimidas como mera questão de ocupação dos espaços públicos — questão vital, sem dúvida, em particular no momento actual, mas que dispensa qualquer tipo de reflexão sobre aquilo que se encena. Sobre a sua historicidade.